Com inspiração em Lenine, o 5 a Seco nasceu como um coletivo de compositores

12/06/2025

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Por: Revista NOIZE

Fotos: Revista NOIZE

12/06/2025

Você sabia que o 5 a Seco não nasceu como uma banda, mas sim como um show? Ou melhor, uma reunião de amigos compositores com idades entre 19 e 23 anos. Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone, Vinicius Calderoni e Dani Black se uniram em 2009, quando realizaram a primeira apresentação do grupo, na Sala Crisantempo, em São Paulo.

Era para ser um projeto curto, com uma temporada de quatro shows. Mas os convites para mais apresentações pipocaram e o grupo se manteve unido. Em 2010, com a saída de Dani Black, Leo Bianchini foi escalado e o resto é história.

“Cada um tinha a sua carreira solo e nos juntamos para fazer um show nos moldes de ‘Os 5 no Palco’. E aí o negócio foi acontecendo de um jeito que a gente não esperava, foi tendo demanda, e a gente acabou firmando essa formação como um grupo, mas inicialmente 5 a Seco era o nome de um show”, divide Tó Brandileone.

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Em 1998, Lenine, Chico César, Zeca Baleiro, Paulinho Moska e Marcos Suzano criaram o show Os 5 no Palco. Ao se encontrarem no palco, os músicos apresentavam composições individuais (e algumas parcerias), intercalando-se nos instrumentos.

“Nesse show todo mundo toca bem. Não é aquela coisa de ser só canário. Somos também músicos e compositores”, declarou Suzano à Folha de São Paulo na época. E Lenine completou: “Nós somos cúmplices na diversidade.”

Idealizado inicialmente como uma apresentação no Sesc São Carlos, a empreitada virou uma turnê e passou por oito cidades de São Paulo, incluindo a capital, Ribeirão Preto e São José dos Campos.

O repertório contava com canções hoje clássicas: “Acredite ou Não”, “Pedra de Responsa”, “Dança”, “Hoje Eu Quero Sair Só” e “A Seta e o Alvo” são alguns exemplos.

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No final da primeira década do século XXI, o nome e o formato do show inspiraram os jovens do 5 a Seco. Todos ainda em início de carreira, reuniram-se sob a tônica da amizade. 

“Tudo se estabeleceu por uma admiração mútua. Nós começamos com o pressuposto de que éramos uma banda sem protagonista. A gente falava que não era uma banda, mas um coletivo de compositores. Tentamos sustentar essa posição, mas as pessoas nos veem como grupo e hoje em dia aceitamos isso”, lembra Vinicius Calderoni.


Com mais de 15 anos de estrada, o grupo conta com cinco discos de bagagem e retorna à cena após um hiato de cinco anos. O resultado do novo momento do 5 a Seco foi materializado em Sentido (2024), disco do mês do NRC. Torne-se assinante do clube e tenha o disco na sua coleção.

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