O primeiro disco do Nuda chega sem avisar, mas não de repente: faz mais de 4 anos que a banda pernambucana lapida o que seria “a estética do indie rock brasileiro”. Realmente, o som do Nuda tem muito da herança do mangue, tem muito da MPB, mas caminha por linhas próprias, autorais e boas para os ouvidos. Amarénenhuma está disponível a partir desta sexta-feira, 20, no site da banda.
Amarénenhuma foi gravado no elogiado estúdio Fábrica, em Recife, e teve masterização de Don Grossinger, o cara por trás de Embryonic do Flaming Lips. Grossinger trabalhou com nomes como Brian Wilson, Stones e Pink Floyd, mas nunca havia botado a mão em um trabalho de psicodelia tão brasileira: eclética e solta, feito uma montanha russa com vista para um litoral nordestino idealizado. O nome do disco é fruto da vontade que banda tinha, de “mergulhar nessa maré qualquer e se deixar levar por ela, não pelas expectativas”. E você, ficou na expectativa? Então vá até nuda.com.br e escute o disco, ou baixe pagando com um tweet. Justíssimo.