Conor Oberst pode ser uma versão piá de Bob Dylan. É folk gostoso de escutar, com boas melodias e, principalmente, boas letras. Conor Oberst, primeiro disco solo do vocalista do Bright Eyes mistura, em doses certeiras, canções alegres – como a contraditória “I don’t wanna die (in a hospital)” e melancólicas. “Sausalito” é a típica música para se escutar a caminho da praia (“There’s no sorrow that the sun’s not gonna heal.”), enquanto a genial “Money Lenders” é uma declaração desesperada e trêmula de amor. O disco não é apaixonante na primeira ouvida: talvez o excesso de voz e violão dê a impressão de monocórdio. É uma identificação que acontece aos pouquinhos. Vale (muito) a pena colocar no repeat. Fernanda Grabauska

Por: Revista NOIZE
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