Discoteca Básica Rachel Reis: cinco álbuns favoritos

30/07/2025

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Por: Erick Bonder

Fotos: Divulgação/Érico Toscano

30/07/2025

Rachel Reis carrega, em sua bagagem, de clássicos da música brasileira a álbuns de grandes artistas internacionais. A mistura do ijexá com o indie, do pagodão com o R&B e do arroxa com o afrobeat está presente em todas as produções de Rachel.

O novo álbum de Rachel Reis, Divina Casca (2025), está disponível para venda antecipada no NRC+, (veja aqui), e segue este caminho. Os ingredientes que compõem a receita desta sonoridade única você confere a seguir, em álbuns comentados pela própria Rachel:

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Blue Rev (2022) – Alvvays

“É uma banda indie pop canadense que eu gosto muito. Já tem um tempinho que escuto, e as melodias me trazem sensações boas. Sou uma pessoa muito nostálgica. A música faz muito parte do meu universo nostálgico de filmes, trilhas sonoras e tudo o mais. Essa banda me remete a isso, à infância, às coisas que eu assistia na Sessão da Tarde. Então, tenho muito carinho por ela. Escolhi esse álbum, o último que foi lançado, que é um dos meus favoritos”.

A Tábua de Esmeralda (1974) – Jorge Ben

Jorge Ben é meu muso inspirador. Confesso que fico pensando o que ele acharia das minhas letras, se ele gostaria. Sou muito fã do trabalho dele, da forma simples e quase minimalista que ele fala sobre o amor e sobre a vivência dele enquanto brasileiro. A produção dele me inspira muito, mas principalmente as letras mexem muito comigo. Essa forma como ele fala de amor de um jeito muito fácil de entender e de sentir”.

Céu (2005) – Céu

Céu é uma das minhas inspirações na música brasileira. Depois de conhecer ela, passei a admirar ainda mais. Esse foi um dos primeiros álbuns que eu escutei inteiro e gostei muito. Céu me passa uma tranquilidade, uma paz, um jeito bonito de ver o Brasil, de consumir e ouvir música brasileira. Céu me passa esta sensação. Quando escuto esse álbum de estreia dela, a sensação que tenho é de que estou em casa. Esse tipo de conforto que eu sinto”.

Clube da Esquina (1972) – Milton Nascimento e Lô Borges

“Eu tenho uma ligação muito forte com Milton Nascimento. Sou uma pessoa que gosta um pouco de melancolia, e me trazem uma melancolia boa a voz e as letras de Milton. Trazem uma melancolia que, pra mim, é gostosa de sentir. Clube da Esquina é um álbum que me marcou muito. Minha favorita do álbum é “Um Girassol da Cor do seu Cabelo”.

Frank (2003) – Amy Winehouse

“E o último álbum escolhido é o da minha musa Amy Winehouse. Sou apaixonada por ela, tenho muito carinho por toda a história dela. Por tudo que ela passou e por ser uma artista genial. Olha o legado que ela deixou de músicas, letras e produções. Me inspira muito a forma como ela era livre pra falar sobre amor e sentimento. E como isso realmente mexia com ela a ponto de cantar uma música no palco e chorar, se emocionar a ponto de deixar de cantar. É uma das artistas que eu mais admiro”.

*Esta matéria foi publicada originalmente na revista Noize 71 que acompanha o disco Meu Esquema, de Rachel Reis, lançado pelo Noize Record Club.

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30/07/2025

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Erick Bonder