Em “Old News”, Deb and The Mentals fazem garage rock com frescor atual

16/09/2025

The specified slider id does not exist.

Powered by WP Bannerize

Avatar photo

Por: Revista NOIZE

Fotos: Divulgação/Lucca Miranda

16/09/2025

Old News (2025), novo EP de Deb and The Mentals, é um mergulho no grunge e post-punk, tão característico do grupo. Lançado em agosto, através da parceria entre os selos Algohits e Läjä Records, o trabalho traz seis composições em inglês e produção própria.

“Suck Me In”, single antecipado pela Noize em julho, marcou a entrada de Filipe Fi no grupo, do NX Zero. O quarteto se completa com Deb Babilônia, Gui Toledo e Bi. Hoje, Gui assume a bateria, mas, para o EP, quem comandou as baquetas foi Thales Stipp, da banda Zander.

*

Com dez anos de estrada, o grupo traz outros três álbuns na discografia: Mess (2017), Babilônia (2022) e Azul Catástrofe (2023), e o EP de estreia Feel The Mantra (2015). Old News (2025) representa uma “retorno para casa”, com a volta das composições em inglês.

“Este EP está cheio de alma. No susto, voltamos a gravar em inglês. Antes só ‘Burn It Down’ ia ser em inglês, e, quando eu cantei ela no estúdio, a gente sentiu que a sonoridade para este disco ficaria melhor em inglês, então trocamos todas as letras”, explica Deb. Leia (e ouça) o faixa a faixa abaixo.

“Together Again”: é a música que escolhemos para ser o clipe, porque ela tem alguma energia né? E essa ideia de falar sobre resiliência e o processo de se refazer. É bom pensar sobre e retratar esse conflito interno: a tentação de desistir versus a necessidade de encontrar forças para se reconstruir e seguir em frente.

“Suck Me In”: a primeira música que fizemos com o Fi. Queríamos algo pra frente, bem rockão, para acelerar essa energia! A letra é sobre não se importar com rótulos e enfrentar as pressões da vida. É sobre o choque entre se perder em expectativas (dos outros?) e continuar sendo o que somos.

“To Erase”: essa música tem um lance mais emocional, talvez a mais pesada do disco. Com isso, a ideia de que você está tentando escapar de um mundo que se tornou estranho, mas ao tentar fugir você vai se alienando. A única maneira de sair disso é sonhar. Apesar de um pouco dark, ela também te põe num lugar de esperança. Uma esperança meio rançosa.

“Runaway”: nossa música mais calminha nesse disco. É uma reflexão sobre a inércia. Estar disperso num cotidiano caótico. O ritmo levinho dela faz a gente pensar em sair por aí contemplando as coisas, pra acordar melhor. Pra acordar pra vida. Talvez uma ânsia por transformação, mas para algo mais simples.

“Dying Spark”: é sobre tentar entender o porquê destes tempos tão superficiais. Os “Neon friends” e o “pixel love”, metáforas para essa realidade de interações que parecem não ter conexões reais. A vontade de ter algo mais profundo e significativo. Sentir o peso de viver o mundo “real”.

“Burn It Down”: a Deborah queria gritar! Então fizemos a música mais hardcore da carreira. Essa velocidade precisava falar sobre libertação. Viver uma vida sem aparências e falsidades. Deixar as correntes para trás e queimar tudo. Acho que gostamos, próximo EP, todas assim!

Tags:, , ,

16/09/2025

Avatar photo

Revista NOIZE