“A cena drag é atemporal”, diz Grag Queen, que estreia com o disco “Cósmica”

02/12/2025

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Por: Vitória Prates

Fotos: Divulgação e Reprodução/Instagram

02/12/2025

“A estética ‘Cósmica’ me escolheu”, diz Grag Queen. Cantora, compositora e apresentadora, ela, que já conquistou os palcos com suas performances, agora quer fazer o mesmo com Cósmica (2025), seu primeiro álbum. 

Com quase uma década de carreira, ela ganhou ainda mais notoriedade ao vencer o reality norte-americano Queen of the Universe, em sua primeira temporada, em 2021; e se tornar apresentadora do Drag Race Brasil, — versão nacional do icônico RuPaul’s Drag Race — em 2023.

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“É surreal fazer parte dessa onda de brasileiras que vem conquistando espaço globalmente. Me sinto honrada por representar as que já vieram e faço questão de dar projeção e muito amor para as que estão chegando. A cena drag é diversa, atemporal, gigante e plural, e ela ainda é pequena nos holofotes, há muito a se descobrir”, comenta, em entrevista à Noize.

“A cena drag é diversa, atemporal, gigante e plural, e ela ainda é pequena nos holofotes, há muito a se descobrir”

Da igreja à era cósmica

Anteriormente, Grag já tinha lançado alguns singles e os EP’s Desperta (2021) e Gente Crazy (2023). Com o álbum, ela dá início a uma nova fase, a “Era Cósmica”: “São dois anos de preparação para o álbum. O público vai conhecer um outro lado meu que, com certeza, só ouvindo para entender”, explica. 

Por 12 faixas e produção assinada pela própria com a Warner Music, ela leva sua nave espacial para o pop, disco e soul. A artista também relembra o passado na igreja evangélica, onde cantava no coral, e as aulas de canto em Nova York, quando também teve contato com a música negra. “Essa mistura me representa muito”.

Para os feats, a artista convidou TALI (“Psicodelicia”), Agnes Nunes (“Mau Contato”) e Tasha & Tracie (“Tô Mal”). A estética é um show à parte, uma viagem completa pelo brilho intergalático. “A Grag Queen, como todo ser cósmico, passou por alinhamentos, desalinhamentos, atritos, mudanças de temperatura e de cabeça. Ser cósmico é isso, estar aberto a esse universo que a gente tanto confia”, afirma. 

Grag tem uma agenda recheada com o repertório. A partir desta sexta-feira (5/12) a domingo (7/12), ela se apresenta na CCXP, em São Paulo e no Tiktok Awards (11/12). Ela tem apresentações em mais sete estados, depois, parte para os Estados Unidos. A turnê segue até junho do próximo ano [veja abaixo].

Nos planos da artista, os shows aparecem em primeiro lugar: “Quero cantar! Fazer show em muitos lugares. Existe magia no ao vivo. Gosto de estar no palco, sou uma performer nata, quero que minha música toque as pessoas, que elas vistam a música em suas vidas. Vai ser muito legal, porque se sai do meu íntimo e toca outras pessoas”. 

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02/12/2025

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Vitória Prates