In-Edit estreia com filmes sobre Cazuza, afro-sambas e pagode; veja programação

09/06/2025

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Por: Vitória Prates

Fotos: Divulgação

09/06/2025

Os amantes de música e cinema se encontram no 17º In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical. A mostra acontece em São Paulo, entre os dias 11 a 22 de junho. Confira a programação completa do evento.

As salas do CineSesc, Cinemateca Brasileira, Spcine Olido, Spcine Paulo Emílio (CCSP), Cine Bijou e Cine Matilha (Matilha Cultural) recebem 60 títulos, entre nacionais e internacionais.

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Na quarta-feira, 11 de junho, a abertura começa com pagode, na première do documentário Anos 90 – A Explosão do Pagode de Emílio Domingos e Rafael Boucinha. A trajetória e o impacto cultural do gênero são o foco de entrevistas com Belo, Soweto, Péricles, Gloria Groove e outros.

Alem do longa, outros filmes exploram a história de grandes nomes da música como John Lennon e Yoko Ono – em documentário inédito -, Peaches, o compositor John Williams (Star Wars, E.T. e Indiana Jones), Cazuza, Leci Brandão, Letieres Leite, Googoosh e mais.

Documentário nacionais

O Panorama Brasileiro do In-Edit será dividido em seções: Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta um Som e Sessões Especiais.

O público pode conferir, por exemplo, a première do documentário Cazuza: Boas Novas, de Nilo Romero e Roberto Moret, que mostra a vida do músico e compositor. O documentário foca no período após o diagnóstico de AIDS, quando Cazuza seguiu trabalhando ativamente no lançamento de três álbuns e 40 apresentações do espetáculo O Tempo Não Para, dirigido por Ney Matogrosso.

Leci Brandão também é homenageada no documentário Leci, dirigido por Anderson Lima. Neste filme, música e política se unem na trajetória da artista como sambista e deputada do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

Os Afro-Sambas: O Brasil De Baden E Vinicius, de Emílio Domingos, narra o processo de gravação do disco homônimo de Baden Powell e Vinícius de Moraes, que se tornou um marco na história da música brasileira. O documentário traz entrevistas de Maria Bethânia, Dori Caymmi, Russo Passapusso e Nelson Motta, e outros, além de familiares dos dois artistas.

A programação continua com Jackson – Na Batida do Pandeiro, sobre a trajetória do músico homônimo, Sem Vergonha – sobre Maria Alcina – e A Última Banda de Rock, sobre a banda gaúcha Cachorro Grande. A curadoria também traz artistas independentes, cenas regionais e movimentos alternativos, como o rock de Goiânia e o hardcore brasileiro dos anos 1990.

Nas sessões especiais, o clássico A Noite Do Espantalho (1974), de Sérgio Ricardo e O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas (2000), sobre a história de Helinho e Garnizé.

Amor e Morte em Julio Reny – trajetória do roqueiro gaúcho -; As Travessias de Letieres Leite – o maestro baiano -; Ave Sangria, A Banda Que Não Acabou – banda psicodélica nordestina -. Alma Negra, Do Quilombo ao Baile – história da soul music e dos bailes black são outros documentários destacados na programação.

Além dos filmes, a mostra conta com shows, debates, encontros, sessões comentadas com convidados e uma programação online e gratuita. Para conferir, basta acessar as plataformas Spcine Play, Sesc Digital e Itaú Cultural Play (IC Play). A programação completa pode ser conferida no site do festival.

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09/06/2025

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Vitória Prates