O álbum Canto Djavan (2025), lançado nesta quinta (10/7), reúne uma nova geração da cena pop e MPB para reinterpretar o repertório de um dos maiores compositores do país. O projeto, lançado pelo selo Slap (da Som Livre), traz faixas na voz de Jota.pê, Bruna Black, Jonathan Ferr, Melly, Hodari e Luccas Carlos — seis artistas que vêm renovando a música nacional com propostas autorais, diversidade estética e lirismo contemporâneo.
Gravado no Estúdio Rocinante, em Araras (RJ), durante uma semana de imersão artística, o disco resgata canções de Djavan com arranjos dialogando com jazz, R&B e neo-soul. Cada artista ficou responsável por duas faixas, apresentando novas roupagens a composições já consagradas. A direção musical ficou a cargo de Uiliam Pimenta, Julio Raposo e Pepê Santos, enquanto Max Viana, filho de Djavan, assina a direção artística do projeto.
Para completar, um minidocumentário com bastidores do processo criativo será lançado no dia 31 de julho, junto a um registro completo do show.
“Se Djavan não existisse, talvez eu não fizesse música”, diz Jota.pê. Ele acrescenta que a capa do disco “Alumbramento” inspirou seu álbum de estreia.
“Eu amo os discos ‘Malásia’, ‘Luz’… lembro de ter me mudado para Natal com minha família ouvindo Djavan na estrada”, diz Melly.
“Adoro o disco ‘Matizes’. Ele falando de amor, mas de uma perspectiva madura, de quem já passou por muito”, conta Jonathan Ferr.
“Na pandemia, eu ouvia muito os álbuns ao vivo do Djavan com meu companheiro. Nos deu muita força num momento difícil”, conta Bruna Black.
“Fiz 15 anos de música neste ano e, ouvindo o disco ‘Origem’ (2024), fico pensando na perspectiva do tempo na música. É lindo ver um artista há tanto tempo produzindo coisas tão lindas” ,diz Luccas Carlos.
“Djavan sempre foi sagrado pra mim, sua música me cura, me guia e é um norte na minha carreira”, diz Hodari.