
Caroline Pivetta é uma das pixadoras que participam do documentário “Pixo“, quer dizer, a única mulher (veja o vídeo aqui: Eai, pixo é arte?). Ela foi condenada a 4 anos de prisão em regime semi-aberto por ter participado do ataque ao segundo andar no prédio da Bienal, em 26 de outubro do ano passado, no primeiro dia da exposição. Os 40 pichadores que invadiram o local, alegavam querer ocupar o andar vazio, marco da proposta de curadoria da última edição do evento.

A invasão do prédio da Bienal foi parte de uma sequência de ataques de pichadores. O primeiro, em agosto do ano passado, foi a pichação do Centro Universitário Belas Artes (também está no vídeo do link lá em cima), onde Rafael Augustatiz, suposto líder do grupo PixAção, concluiu o ensino superior; em seguida, em setembro do mesmo ano, foi a galeria de arte Choque Cultural, conhecida por vender obras de grafiteiros. Logo depois, em outubro, o alvo foi a Bienal. Por fim, o grupo pichou sobre murais grafitados na cidade, especialmente na região da Avenida Paulista.

Pouco mais de um mês depois de sair da prisão, Caroline foi novamente detida em flagrante. Ela foi acusada de tentar furtar DVDs em uma unidade das Lojas Americanas no Itaim Bibi em São Paulo. Caroline e duas amigas foram autuadas e soltas. Hoje, segundo o advogado, Caroline segue a vida normalmente, trabalha e está grávida.
As informações são do Estadão.