Em horário comercial, Claudinha bate o ponto na criação de uma agência de publicidade. Nas horas vagas, é escritora de sucesso, gremista, blogueira, mãe dedicada e mulher maravilha, embora sua modéstia não a permita concordar com esta última. Seu público ainda acrescentaria surpreendente nesta lista de adjetivos. Não por menos, já que as histórias que ela conta em seus livros têm um quê de absurdo, que faz muitos duvidarem que saíram da cabeça de uma moça tímida como Claudia. A timidez, no entanto, não a impediram de confessar alguns segredos nesta rapidinha.
Que música está na sua cabeça agora?
O hino do Grêmio.
De que artista gostaria de escrever a biografia?
Do Henry David Thoreau, escritor e malucão norte-americano. É muita pretensão uma brasileira sem formação acadêmica pensar nisso, mas ando com essa ideia fixa.
Alguém já fez uma música pra você?
Nunca (snif).
Se você fosse groupie, de que banda seria?
É óbvio, mas vá lá. Do Oasis. E do Noel, mais especificamente.
De quem gostaria de ter herdado o talento?
De tanta gente… O primeiro em quem eu sempre penso é no romancista norte-americano Philip Roth.
Você tem algum segredo que gostaria de revelar agora?
Eu ainda quero ser cantora.
Que som embala seus escritos?
O barulho da rua, mas bem de longe.
Sua vida daria um filme?
Que nada.
Você é a versão humana de que música?
Sexperienced, da Cachorro Grande. Brincadeirinha!
Que som melhora seu humor?
De todas as bandas que eu gosto.
Já pegou a estrada atrás de uma banda?
Não, mas pelo menos já peguei avião atrás dos Rolling Stones, David Bowie, Coldpaly, Bob Dylan, Radiohead e outros menos votados.
Qual sua maior ilusão?
Pensar que eu posso ajudar a vida de alguém a ser mais legal.
Qual a noite mais inesquecível da sua vida?
Qualquer uma com oito horas de sono.
Foto: Letícia Remião