“Nós somos mais populares que Jesus Cristo“. Essa frase, dita há 44 anos por um jovem John Lennon, no auge da carreira, gera discussões até hoje. Mas no início da semana, o papa Bento XVI tentou acabar com a briga. Em razão dos 40 anos do fim dos Beatles, o jornal oficial do Vaticano, L’Osservatore Romano, elogiou o grupo e afirmou que “ouvindo suas músicas, tudo isso parece distante e insignificante“.
No artigo, o grupo é considerado “o fenômeno mais duradouro, consistente e representativo da história da música pop“. Há poucos meses, a publicação havia indicado o disco “Revolver” como um dos mais importantes de todos os tempos. “As suas belas melodias, que mudaram a música pop e ainda nos comunicam tantas emoções, vivem até hoje como joias preciosas“, afirma o periódico.
Mas o encabulado pedido de desculpas do Vaticano não convenceu um dos fab four. Ringo Starr, logo após receber a notícia, reagiu negativamente: “O Vaticano não disse que nós éramos satânicos? E ainda assim perdoam a gente?“, provocou o ex-beatle. Em fase de lançamento do seu 10º álbum, o baterista finalizou dizendo: “Eu acho que eles têm coisas mais importantes a dizer além dos Beatles“.